13 adaptações que trouxeram os cenários dos livros para as telas

Quando um livro é adaptado para um filme (ou uma série de TV), nem tudo vai aparecer do jeito que imaginamos. Fãs têm seus momentos favoritos dos livros e nem toda cena consegue ser trazida para outros formatos. Mas um aspecto que faz bastante diferença é a ambientação da história. Os cenários e os detalhes que trazem a narrativa para a nossa frente. Então que tal falar de adaptações que conseguiram trazer a aparência para fora das páginas?

  • As Virgens Suicidas (2000)

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O filme mostra a vida melancólica das irmãs Lisbon, que, trancadas em casa, só convivem entre si. Tem um quê de filme adolescente suburbano de sempre, sem perder o tom triste do livro. Bonus points pelo casting excelente de atrizes que realmente parecem irmãs.

  • O Lobo de Wall Street (2013)

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Sexo, drogas e muito dinheiro. O Leonardo DiCaprio pode nunca ter ganhado um Oscar, mas ele realmente consegue parecer um babaca machista e com muito dinheiro em suas mãos.

  • Alta Fidelidade (2000)

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Preciso confessar aqui que nem gosto de Alta Fidelidade, mas que o filme atinge perfeitamente a caracterização de hipsters-pretensiosos-em-uma-loja-de-discos, atinge.

  • Clube da Luta (1999)

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Nesse caso, posso estar enviesada porque vi o filme primeiro, mas acho que não há dúvidas que ele captura de uma forma bem fiel a temática de decadência do livro. As cenas do clube da luta em si são bem fiéis. Sem contar que todo filme com a Helene Bonham Carter é imediatamente legal.

  • Desventuras em Série (2004)

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Não é uma adaptação de que eu goste (aguardando ansiosamente a versão Netflix), mas que o filme consegue trazer a melancolia e os cenários lindamente bizarros dos livros, consegue. E, mais uma vez, bonus points pro casting incrível: os irmãos Baudelaire são bem fiéis a suas versões literárias.

  • Bling Ring (2014)

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Filmes podem ser melhores que sua versão literárias e Bling Ring é a prova disso. A adaptação do livro-reportagem homônimo é bem mais dinâmica que a história original, bem menos influenciada por machismo enraizado e pra quem, como eu, viu o reality show sobre uma das garotas envolvidas na gangue, foi bem fiel ao clima adolescentes privilegiados de Los Angeles. Procurem no Netflix, chama Pretty Wild e trata de uma família mais bizarra que a Kardashian. Uma das filhas, a Alexis Neiers, é parte do Bling Ring e está envolvida nas investigações durante o programa. E bom, visualizar o closet da Paris Hilton é muito melhor que ler sobre ele. Bonus points pela Emma Watson.

  • Sherlock Holmes/Sherlock/Elementary (2009/2010/2012)

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Sherlock, BBC

Esse é um caso curioso. As adaptações variam de época, de lugar e até de gênero (obrigada Elementary pela Watson da Lucy Liu), mas todas elas têm elementos no cenário e na caracterização que nos levam às histórias meio dark, meio irônicas de Conan Doyle.

  • Call the Midwife (2012)

A série da BBC é baseada nas memórias de Jennifer Worth, sobre um grupo de parteiras na Londres dos anos 50. Isso, por si só, já é interessante, mas pro ser uma série da BBC, podemos contar com uma produção incrível.

  • A menina que roubava livros (2013)

Quando eu li A menina que roubava livros pela primeira vez, eu já me emocionei, mas foi ver aquilo nas telas que trouxe uma dimensão muito maior pra história. Por ser algo baseado na vida real – e parte da História -, é mais fácil talvez criar um impacto visual. São cenas fortes de destruição e guerra. Uma curiosidade: eu nem tinha me ligado que, quando o pai da Liesel começa a remover os nomes das lojas que ele pintava, da ligação com o antisemitismo nazista. Foi só quando eu vi no filme ele cobrindo um nome judaico que entendi o quanto esse detalhe era importante.

  • A invenção de Hugo Cabret (2012)

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Eu já tenho um fraco por filmes que se passem em Paris – afinal, qual lugar da vida real parece mais com um mundo fictício? -, mas a beleza de Hugo Cabret não para só no ar francês. O filme é incrivelmente lindo e cheio de elementos que remetem à imaginação das crianças, o que combina muito com o livro.

  • Saga Harry Potter (2001-2011)

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Eu sou altamente crítica em relação às adaptações de Harry Potter para o cinema (em especial quando estamos falando sobre falsos triângulos amorosos e sobre como levaram a Ginny Weasley para as telas), mas não há como negar que os filmes acertaram nos cenários, nos detalhes e nos transportaram até Hogwarts, até o Ministério e – talvez essa seja minha parte favorita – ao Beco Diagonal.

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